quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Audiência pública contra PEC 55

Eduardo e Cláudia Anaf, diretora da AASPTJ-SP

Para debater o que significará para a sociedade a aprovação da PEC 55, popularmente conhecida como PEC do fim do mundo,  a deputada estadual Beth Sahão (PT) convocou uma audiência pública, realizada no último dia 10/11 na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Eduardo Neves, conselheiro fiscal da AASP Brasil, acompanhou a audiência, que foi repleta de manifestações contrárias a Proposta de Emenda Complementar que foi aprovada na Câmara dos Deputados como PEC 241 e que agora tramita no Senado como PEC 55. 

“Por que estamos debatendo esta PEC se somos deputados estaduais, não vamos votá-la porque ela não é afeita aos nossos domínios? No entanto, é preciso debater, é preciso mobilizar e organizar a sociedade civil, para que possamos compreender de fato a profundidade desta PEC e o que exatamente ela vai provocar em nossas vidas”, expôs Beth ao abrir os debates.


O professor de Filosofia da USP e ex-ministro da educação do governo Dilma, Renato Janine Ribeiro, defendeu a tese de que há outras formas de se combater a crise econômica, como uma reforma tributária séria. “Fato é que o Brasil está passando por uma crise financeira, então um teto de gastos era necessário, mas não é só isso, nós temos também volumes onde arrecadar, que não são arrecadados”, alegou. O professor citou três impostos que poderiam ser revistos: Imposto de renda para pessoa física, nossa alíquota máxima é de 27,5%. Em outros países, se a pessoa ganha muito, ela paga mais imposto. No Brasil, a progressão para em torno de R$ 4.600. Acima disso, todo mundo paga 27,5%. O segundo citado por Janine é o IPVA. Em muitos estados, jato e iate não pagam IPVA, apesar de serem veículos automotores. Uma Lamborghini que custa mais de R$ 2 milhões paga o mesmo imposto que um carro de R$ 50 mil. O IPTU é o único dos impostos que tem uma alíquota progressiva e geralmente não é sobre o valor real do imóvel.


Já o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Sicsú explicou que, basicamente, o governo federal tem dois tipos de despesas: as primárias (gastos com educação, saúde, cultura e necessidades da população no geral) e a dívida pública. De acordo com sua análise, o Brasil teve um superávit nas despesas primárias, ou seja, recebeu mais do que investiu e, portanto, o problema orçamentário foi causado pela dívida pública.



Uma das falas mais esperadas foi a da estudante Ana Júlia, integrante do movimento estudantil de Curitiba. “Essa medida provisória (do Ensino Médio) e essa PEC não são para melhorar o ensino público, não nos representa, por isso estamos ocupando as escolas, foi o meio que encontramos de ter visibilidade para esta questão”, declarou.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

AASP Brasil na comemoração dos 80 anos do curso de Serviço Social da PUC-SP


No último dia 7 de novembro o curso de Serviço Social da PUC-SP realizou um evento em comemoração aos 80 anos deste curso na universidade. Com o tema a importância do Serviço Social da PUC-SP nos caminhos percorridos pela profissão”, o ato lotou o Tuca, teatro da Pontifícia. A AASP Brasil esteve lá para acompanhar e prestigiar este momento histórico da profissão. Nos representaram: a presidente, Elisabete Borgianni, a tesoureira, Nanci Kurata, os conselheiros fiscais, Fatima Elizete Zanoni e Eduardo Neves e as conselheiras consultivas Kely Hapuque Fonseca e Cintia Aparecida da Silva.

A palestra da noite contou com a participação de três grandes nomes do Serviço Social no Brasil, as professoras Maria Carmelita Yasbek, Joaquina Barata e Marilda Iamamoto.

Joaquina apontou que em sua trajetória, o Serviço Social brasileiro sofreu diversas ameaças no passado e sofre outras atualmente, como vem ocorrendo com a atual conjuntura de crise econômica. “A crise não é nossa, é do capital. Não deixemos que a transfiram para nós, os trabalhadores, como Temer quer fazer”, alegou.

Carmelita trouxe um pouco do histórico, do pensamento e da formação da profissão, passando pela influência do pensamento social da igreja e mais tarde pela preocupação com a classe trabalhadora e com a família e a interlocução com o Marxismo.

Por fim, Marilda também pontuou os fatos históricos importantes e o protagonismo que a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) exerceu. Deixou uma mensagem positiva para os presentes: “Como disse Cecília Meireles, a vida só é possível reinventada, acredito que o Serviço Social saberá reinventar-se nestes tempos temerosos”.


Aproveitando o momento, a AASP Brasil levou duas faixas para mostrar aos presentes nossas mensagens: uma parabenizando os 80 anos do Serviço Social e outra em apoio às ocupações das escolas e universidades pelos estudantes em todo o país, contra o golpe e as propostas do atual governo. 

AASP Brasil na comemoração dos 80 anos do curso de Serviço Social da PUC-SP


No último dia 7 de novembro o curso de Serviço Social da PUC-SP realizou um evento em comemoração aos 80 anos deste curso na universidade. Com o tema a importância do Serviço Social da PUC-SP nos caminhos percorridos pela profissão”, o ato lotou o Tuca, teatro da Pontifícia. A AASP Brasil esteve lá para acompanhar e prestigiar este momento histórico da profissão. Nos representaram: a presidente, Elisabete Borgianni, a tesoureira, Nanci Kurata, os conselheiros fiscais, Fatima Elizete Zanoni e Eduardo Neves e as conselheiras consultivas Kely Hapuque Fonseca e Cintia Aparecida da Silva.

A palestra da noite contou com a participação de três grandes nomes do Serviço Social no Brasil, as professoras Maria Carmelita Yasbek, Joaquina Barata e Marilda Iamamoto.

Joaquina apontou que em sua trajetória, o Serviço Social brasileiro sofreu diversas ameaças no passado e sofre outras atualmente, como vem ocorrendo com a atual conjuntura de crise econômica. “A crise não é nossa, é do capital. Não deixemos que a transfiram para nós, os trabalhadores, como Temer quer fazer”, alegou.

Carmelita trouxe um pouco do histórico, do pensamento e da formação da profissão, passando pela influência do pensamento social da igreja e mais tarde pela preocupação com a classe trabalhadora e com a família e a interlocução com o Marxismo.

Por fim, Marilda também pontuou os fatos históricos importantes e o protagonismo que a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) exerceu. Deixou uma mensagem positiva para os presentes: “Como disse Cecília Meireles, a vida só é possível reinventada, acredito que o Serviço Social saberá reinventar-se nestes tempos temerosos”.


Aproveitando o momento, a AASP Brasil levou duas faixas para mostrar aos presentes nossas mensagens: uma parabenizando os 80 anos do Serviço Social e outra em apoio às ocupações das escolas e universidades pelos estudantes em todo o país, contra o golpe e as propostas do atual governo.