Página oficial da Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos da Área Sociojurídica - AASP Brasil. Aqui os profissionais poderão acompanhar as notícias da associação e textos de interesse da categoria.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Assistentes sociais recebem homenagem por resistência à violência da ditadura civil e militar
A Câmara dos Deputados
realizou nesta segunda-feira (07/12) sessão solene em homenagem às mulheres que resistiram às várias violências no contexto da
ditadura civil e militar.
Entre as homenageadas,
duas assistentes sociais: Marilda Iamamoto e Rosangela Batistone.
Em seu
pronunciamento, Marilda estendeu a homenagem às mulheres anônimas, mortas e
desaparecidas no combate à ditadura e que “ficaram invisíveis nesta luta”. Ela
relatou sua experiência pessoal de tortura física e psicológica durante sua
prisão no Regime Militar. “Tive o reconhecimento de tortura pelo governo de
Minas Gerais. Não tive qualquer participação na luta armada, mas sim no
movimento estudantil e na esquerda católica. Fui alvo do decreto 477 e perdi o
meu emprego público quando estava nas mãos do Estado brasileiro”, relatou. Para
ela, “a Lei da Anistia ainda é parcial, necessitando ser aprofundada com a
punição dos torturadores. É fundamental a continuidade da reparação coletiva e
a luta pela abertura integral dos arquivos dos órgãos públicos referentes ao
período”.
Rosangela, em
sua fala, saudou “o reconhecimento à luta de inúmeras mulheres anônimas que nas
fábricas, nos campos, nos bairros, nas escolas, nos sindicatos e nas igrejas
sofreram as diferentes formas de violência e criminalização da vida cotidiana”.
Falou também sobre a continuidade das violações de direitos no processo da
implantação da democracia e “que se atualizam sob novas bases, agora em um
contexto de crise do capital, que atravessa a totalidade do tecido social”.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Presidente da AASP Brasil participa de evento sobre Sistema de Justiça
A presidente da AASP Brasil,
Elisabete Borgianni participou no dia 22 da Mesa-redonda "Assistentes
Sociais atuando na complexa interface com o Sistema de Justiça: os desafios do
cotidiano", promovida pelo Conselho Regional de Serviço Social do Mato
Grosso.
O evento, que ocorreu no marco da
reestruturação da Comissão Sociojurídica do Cress-MT conseguiu lotar um dos
grandes auditórios da Universidade Federal de Mato Grosso. Além de muitos
estudantes de Serviço Social daquela universidade, compareceram assistentes
sociais que atuam em diversos espaços sócio ocupacionais do sociojurídico, como
Sistema Prisional, Tribunal de Justiça, Ministério Público, unidades de
internação de adolescentes, abrigos entre outros.
Elisabete pôde discorrer sobre as principais
determinações sócio históricas dessa área, bem como, sobre desafios do
cotidiano, como a construção de respostas competentes às complexas requisições
do Estado que é quem emprega os assistentes sociais nesses espaços. Elisabete
levou todos a refletirem na grande responsabilidade que assume quem decide
trabalhar nessa área, pois aí, geralmente são encaminhadas respostas
institucionais que terão incidências nos destinos das pessoas que são usuárias
ou alvo da ação da Justiça.
Mas também buscou incentivar a todos pelos
grandes desafios que a área coloca aos profissionais, impulsionando-os a uma
natural necessidade de estudos e capacitações permanentes, bem como a uma
articulação e organização política que os transforme em exitosos sujeitos
coletivos na busca de melhores condições de trabalho, para que suas respostas
sejam cada vez mais efetivas na direção da conquista de direitos e de uma nova
sociedade.
Elisabete Borgianni, presidente
AASP BR e Cress-MT pedem ao Tribunal de Justiça a criação de cargos de assistentes sociais e analisam Depoimento Sem Dano
No dia 23 de outubro, com a intermediação da
colega Arlete Benedita de Oliveira e aproveitando sua estada em Cuiabá para
participar de eventos do Conselho Regional e Ministério Público, a presidente
da AASPTJ-SP e AASP Brasil, Elisabete Borgianni, esteve no Tribunal de Justiça
do Mato Grosso. Foi recebida em audiência pela corregedora-geral de Justiça, desembargadora
Maria Erotides Kneip Baranjak e pelo juiz auxiliar da Corregedoria, Luiz
Octavio Oliveira Saboia Ribeiro.
No grupo de assistentes sociais que foi ao
Tribunal estavam também a presidente do Conselho Regional de Serviço Social do
Mato Grosso, Vera Lucia Nogueira dos Anjos, a primeira secretária, Andreia da
Cruz Amorim, e as assistentes sociais Arlete e Kelly Novakc.
Na audiência, Elisabete e Vera pediram a
criação de cargos para assistentes sociais, que hoje trabalham com vínculo
precário como "credenciados". A presidente Vera Honório protocolizou
ofício com pedido neste sentido e também que os credenciados sejam remunerados,
pelo menos de acordo com a Tabela de Honorários do CFESS.
Elisabete reafirmou às Suas Excelências a
importância de o Tribunal ter seu quadro próprio, ao que Maria Erotides
concordou e comprometeu-se a levar o pleito ao presidente do Tribunal. O juiz Saboia
colocou que há restrições orçamentárias, mas que a corregedora sempre foi uma
defensora dessa causa, pois tem muito apreço pelo trabalho dos assistentes
sociais, ao que a desembargadora concordou plenamente.
Na visita, Elisabete abordou também a questão
da Escuta Especial de crianças e adolescentes, vítimas de abuso sexual, pois
tinha a notícia em mãos, publicada pelo Conjur de que naquele estado haviam
sido criadas 27 salas, inclusive em cidades de pequeníssimo porte.
Ao longo da audiência , quando Elisabete
colocou que cada sala dessas costuma custar por volta de 35 mil reais, Saboia
informou que lá elas custaram 18 mil cada. Elisabete problematizou que, ao
invés de gastarem com essas salinhas que são tão controvertidas, poderiam
investir em assistentes sociais do quadro próprio, pois os estudos dos
assistentes sociais, bem como de psicólogos são muito mais protetivos da
criança do quê a inquirição que a transforma de vítima em testemunha.
Finalizando a audiência, que transcorreu por
mais de uma hora, Sua Excelência a Corregedora e o Dr. Saboia informaram que
eles têm 79 comarcas, com pelo menos dois assistentes sociais credenciados em
cada uma. Ao que as presidentes Vera Honório e Elisabete reforçaram a
importância de o Tribunal investir no quadro próprio, que o TJ já teve, segundo
Vera. Elisabete solicitou que o TJ-MT crie pelo menos um cargo por comarca e
faça o concurso respectivo, o que já será um grande avanço na organização
judiciária, que poderá contar com o trabalho dos assistentes sociais do quadro
próprio.
Elisabete Borgianni,
presidente
Presidente da AASPTJ-SP e da AASP Brasil participa de evento sobre Sistema de Justiça
Elisabete com as
diretoras do Cress-Mt, Annelyse Cristine Cândido e Lenil da Costa Figueiredo
A presidente da AASPTJ-SP e AASP Brasil,
Elisabete Borgianni participou no dia 22 da Mesa-redonda "Assistentes
Sociais atuando na complexa interface com o Sistema de Justiça: os desafios do
cotidiano", promovida pelo Conselho Regional de Serviço Social do Mato
Grosso.
O evento, que ocorreu no marco da
reestruturação da Comissão Sociojurídica do Cress-MT conseguiu lotar um dos
grandes auditórios da Universidade Federal de Mato Grosso. Além de muitos
estudantes de Serviço Social daquela universidade, compareceram assistentes
sociais que atuam em diversos espaços sócio ocupacionais do sociojurídico, como
Sistema Prisional, Tribunal de Justiça, Ministério Público, unidades de
internação de adolescentes, abrigos entre outros.
Elisabete pôde discorrer sobre as principais
determinações sócio históricas dessa área, bem como, sobre desafios do
cotidiano, como a construção de respostas competentes às complexas requisições
do Estado que é quem emprega os assistentes sociais nesses espaços. Elisabete
levou todos a refletirem na grande responsabilidade que assume quem decide
trabalhar nessa área, pois aí, geralmente são encaminhadas respostas
institucionais que terão incidências nos destinos das pessoas que são usuárias
ou alvo da ação da Justiça.
Mas também buscou incentivar a todos pelos
grandes desafios que a área coloca aos profissionais, impulsionando-os a uma
natural necessidade de estudos e capacitações permanentes, bem como a uma
articulação e organização política que os transforme em exitosos sujeitos
coletivos na busca de melhores condições de trabalho, para que suas respostas
sejam cada vez mais efetivas na direção da conquista de direitos e de uma nova
sociedade.
Elisabete Borgianni, presidente
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
AASP Brasil apoia movimento dos servidores da Defensoria Pública de São Paulo
A Associação Nacional dos
Assistentes Sociais e Psicólogos da Área Sociojurídica (AASP Brasil) tem
acompanhado e apoia a luta dos servidores da Defensoria Pública do Estado de
São Paulo, que organizaram um movimento por melhorias no diálogo com a
instituição.
Eles promoveram, no dia 11 de setembro, uma
paralisação. Segundo a coordenadora da Associação dos Servidores e das
Servidoras de Defensoria Pública do Estado de São Paulo (ASDPESP), Érica
Meirelles, mais que uma valorização salarial, os trabalhadores querem alertar a
sociedade sobre a falta de democracia no trabalho.
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“O que a gente tem hoje no horizonte é uma luta por
democratização dentro da Defensoria Pública porque infelizmente a gente vê que
ano a ano, uma instituição que tem como norte a diminuição das desigualdades,
nunca dá prioridade aos servidores”, aponta.
Com
informações do Jornal Brasil de Fato
AASP Brasil apoia nota de repúdio do Cress ao concurso do TJ-PI
Uma das bandeiras de luta da
recém criada Associação Nacional dos Assistentes Sociais e Psicólogos da Área
Sociojurídica (AASP Brasil) é a valorização do serviço público e a realização
de concursos, que possibilitem sanar a defasagem dos quadros funcionais das
diversas instituições públicas do país.
Desta forma, divulgamos e
apoiamos a nota de repúdio do Cress-22ª Região ao concurso do TJ-PI:
“Há
anos o Conselho Regional de Serviço Social vem lutando ao lado da categoria
para a realização de concurso público para Assistente Social na esfera do Poder
Judiciário Piauiense. Desde o concurso passado, em 2009, quando várias áreas
foram contempladas e o Serviço Social fora excluído que nossas ações se
intensificaram. Convocamos a categoria para lutar, e em 2010, o TJPI lançou
novo edital, desta vez, contemplando vagas para Assistente Social, embora com
número de vagas bem abaixo da demanda.
Desde
então, empenhamos nossos esforços para pressionar o TJPI para a convocação dos
concursados. Foram inúmeras reuniões, conversas, manifestações e documentos
elaborados no sentido de sensibilizar a administração superior do TJPI para a
gritante demanda do Poder Judiciário pelo trabalho dos (das) Assistentes
Sociais no Piauí. O concurso, que previa apenas duas vagas, após as nossas
intensas mobilizações, convocou até o 27º classificado. Entretanto, após
algumas aposentadorias e pedidos de exoneração, atualmente, o quadro do TJPI
está com déficit de 03 profissionais de Serviço Social.
O
quadro, de acordo com a Lei complementar nº 115 de 25 de agosto de 2008, prevê
o quantitativo de 24 Assistente Sociais, este quantitativo está bem abaixo da
demanda atual, estamos há alguns meses travando diálogos com deputados para a
modificação desta Lei, para majorarmos este quantitativo e para tentarmos
minimamente sanar a alta demanda que o Serviço Social do TJPI recebe.
No
dia 28/09/2015 fomos surpreendidos pela notícia em sites, blogs e redes sociais
de que o TJPI lançaria edital para vários cargos excluindo o cargo de Analista
Judiciário – Apoio Especializado – Assistente Social. O que nos deixou
profundamente consternados. Os (as) profissionais de Serviço Social lotados na
primeira vara da infância e juventude de Teresina atualmente estão
ultrapassando os 100 processos na lista de espera por perícia técnica. As
profissionais do Núcleo Multidisciplinar Lei Maria da Penha de Parnaíba estão
sendo obrigadas a aceitar a demanda da vara de família por falta de equipe
técnica para esta vara, os profissionais do interior lotados em CRAS e CREAS
estão constantemente sendo convocados pelo poder judiciário para prestar
serviços gratuitos.
Nesse
sentido, convocamos toda a categoria de Assistentes Sociais do Estado do Piauí
a repudiar esse edital que ignorou a enorme contribuição dos (das) Assistentes
Sociais para a consolidação do Poder Judiciário Piauiense e a luta pelo
Concurso Público urgente para Assistente Social do Tribunal de Justiça do
Estado do Piauí.
Conselho
Regional de Serviço Social – 22ª Região
Gestão Serviço Social na Luta Sempre
Teresina, 29 de setembro de 2015”
Gestão Serviço Social na Luta Sempre
Teresina, 29 de setembro de 2015”
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Presidente da AASP Brasil participa de marcha em prol dos refugiados sírios
Todos nós estamos acompanhando as tristes notícias sobre as dificuldades enfrentadas pelos refugiados sírios que tentam entrar na Europa em busca de asilo. Quem não se emocionou com a imagem do pequeno Aylan Kurdi, afogado na tentativa de travessia do mediterrâneo?
Em passagem por Londres, a presidente da AASPTJ-SP e da AASP Brasil, Elisabete Borgianni, participou de marcha em prol dos refugiados no último dia 12.
“Foram cerca de 50 mil pessoas. Um momento histórico de resistência ao avanço da terrível xenofobia na Europa”, afirmou. AASP Brasil participa de marcha em prol dos refugiados sírios
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Presidente da AASP Brasil participa de debate sobre Fundação Casa
Sitraemfa |
A presidente da AASPTJ-SP e da AASP Brasil, Elisabete Borgianni, participou no dia 20 de junho, na Assembleia Legislativa de São Paulo, da mesa de debates “O Trabalho Psicossocial na Fundação CASA e suas Contradições”.
No evento, os assistentes sociais e psicólogos da Fundação Casa colocaram que, atualmente a situação destes profissionais está imersa a cobranças e pressão tanto feitas pela instituição como pelo Poder Judiciário de forma vertical e sem abertura para diálogo, os profissionais em pauta discutiram qual seria a melhor forma de buscar a interlocução com estes setores.
Debateu-se temas relacionados ao engessamento do trabalho Psicossocial na Fundação, sendo a autonomia e precarização do trabalho de assistentes sociais e psicólogos os mais urgentes.
Elisabete defendeu a importância do trabalho socioeducativo de qualidade em uma conjuntura de graves violações de direitos de crianças e adolescentes e de risco do rebaixamento da idade penal e/ou aumento do tempo de internação.
Com informações do Sintraemfa
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