Representantes
dos servidores públicos falam sobre os riscos do congelamento de investimentos
e querem a retirada do projeto
O líder do governo, deputado
Barros Munhoz (PSDB) convocou reunião com as centrais sindicais e entidades
representativas dos servidores públicos, nesta quarta-feira (22/11) na
Assembleia Legislativa de São Paulo. O objetivo era apresentar a minuta de um
substitutivo para o Projeto de Lei 920/17, que trata da renegociação das
dívidas do estado com a União. A Assessoria de Comunicação da AASP Brasil
acompanhou a reunião.
Embora
a nova redação, em seu artigo 3°, afirme que o proposto no PL não impedirá a
concessão de reajustes, a concessão de promoções e progressão funcional e a
realização de concursos, as entidades continuam empenhadas pela retirada do
projeto. Representantes do Judiciário, da Educação, da Saúde e da Segurança
Pública falaram sobre os problemas que a falta de investimentos nestas áreas
pode provocar com o engessamento consequente da aprovação do projeto.
“A alternativa de retirada
do projeto foi recusada pelo governo que entende que o prejuízo será maior. Já
tem cinco estados que aprovaram a lei, outros já encaminharam o projeto que
tende a ser aprovado e há uma pressão constante da área federal porque este foi
um acordo celebrado em que os estados assumiram o compromisso de encaminhar
este projeto às assembleias e lutar pela sua aprovação, sob pena de perder os
benefícios da renegociação da dívida”, alegou o líder do governo.
“Nós estivemos no Palácio
dos Bandeirantes para levar nossa pauta de reivindicações e não fomos recebidos
nem pelo secretário, colocaram o secretário do secretário, que só anotou as
coisas, mas não obtivemos nenhuma resposta”, disse Jozé Gozze, representante da
Pública, central que representa os servidores públicos. “Já estamos acostumados
com este tratamento do governo Alckmin. Agora um projeto como este não podemos
aceitar, continuamos com a posição de retirada. O projeto apenas fala na
possibilidade de garantir o reajuste, não dá a mínima garantia, possibilidade
nós já estamos esperando a décadas”, expôs.
Desta forma, os
representantes dos trabalhadores mantiveram o indicativo de manifestação na
porta da Alesp na próxima terça-feira (28/11), a partir das 11 horas pela
retirada do PL.
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