Conselhos
profissionais confirmaram posicionamento contrário à metodologia
No último dia 13, a AASP-Brasil, representada pela presidente, Ana
Claudia Burd, pela vice-presidente, Cíntia Aparecida da Silva e pela secretaria
geral, Maíla Rezende Vilela, esteve em Brasília, no CFP – Conselho Federal de
Psicologia e no CFESS – Conselho Federal de Serviço Social, para tratar sobre a
Lei n° 13.431 de 04 de abril de 2017, que estabelece o sistema de garantia de
direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera
a Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente),
que entrará em vigor no ano de 2018. As duas entidades ratificaram seu
posicionamento contrário ao Depoimento Especial, não o considerando atribuições
dos psicólogos e dos assistentes sociais.
No CFP, a AASP Brasil
foi recebida pelo psicólogo Luiz Felipe Doles, da Gerência de Relações Institucionais,
e pela psicóloga e conselheira Iolete
Ribeiro da Silva, também representante do CFP na composição do eixo III do Conanda – Conselho Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente -, que abrange entidades da sociedade civil que atuam
na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes nas áreas da
saúde, educação, assistência social, entre outras. Na opinião de Iolete, este é
um tema bastante preocupante tanto em relação às atribuições dos psicólogos
como em relação às crianças e adolescentes. Colocou que o tema seria pauta na
APAF - A Assembleia de Políticas, de Administração e das Finanças do Sistema
Conselhos de Psicologia (Apaf) nos dias 16 e 17 de dezembro, em Brasília/DF, na
sede do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Iolete se colocou parceira na
luta da AASP Brasil, contra o Depoimento Especial e ficou de verificar a
possibilidade de participarmos da próxima reunião da CPP do Conanda que vai
discutir a metodologia.
Na
reunião com o CFESS, estiveram presentes representantes da COFI – Comissão de
Orientação e Fiscalização Profissional - , as conselheiras Solange Moreira,
Daniela Muller e Cristina Abreu, assessora do Conselho. No final da reunião as
conselheiras informaram que vão emitir uma nota técnica sobre a temática, antes
de encerrar o período de vacácio legis
da Lei 13.431/17, assim como vão emitir ofício ao Tribunal de Justiça de São
Paulo solicitando informações a respeito das capacitações que estão sendo
realizadas aos assistentes sociais.
As
reuniões, de forma geral, foram proveitosas e surtiram efeitos positivos em
prol da luta e resistência ao Depoimento Especial. Na oportunidade, reafirmamos
a importância da articulação conjunta entre os conselhos profissionais e a AASP
Brasil no debate no interior da categoria profissional, em detrimento das
sucessivas interlocuções e resistências à metodologia até então efetuadas.
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