Com
59,33% dos votos, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças será o novo
presidente da Corte paulista
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Conselho Superior da Magistratura eleito para o biênio 2018/2019 |
Nesta quarta-feira (06/12) o
Tribunal de Justiça de São Paulo realizou seu processo eleitoral para a
diretoria da gestão 2018/2019. A assessoria de comunicação da AASP Brasil
esteve no Palácio da Justiça para acompanhar o sufrágio.
Disputada, a eleição precisou
de segundo turno para os três principais cargos: Presidente, vice-presidente e
corregedor-geral.
Para ocupar a Presidência,
disputaram os desembargadores Ademir de Carvalho Benedito, Eros Piceli e Manoel
de Queiroz Pereira Calças. Fora para o segundo turno Ademir e Pereira Calças.
Na segunda votação, Pereira Calças elegeu-se com 59,33% dos votos.
Já a Vice-presidência foi
disputada por cinco desembargadores: João Carlos Saleti, Artur Marques da Silva
Filho, Renato de Sales Abreu Filho, Walter da Silva e Carlos Henrique Abrão.
Mais votados, Artur Marques e Abreu Filho foram para o segundo turno. Com
apenas três votos de diferença, Artur Marques da Silva Filho é o novo
vice-presidente.
Para o cargo de
corregedor-geral, os candidatos eram: Márcio Orlando Bartoli, Geraldo Francisco
Pinheiro Franco e Fernando Antonio Maia da Cunha. Pinheiro Franco e Maia da
Cunha disputaram o segundo turno. Com 48,47% dos votos Pinheiro Franco
tornou-se o corregedor da nova gestão.
Em eleição tão disputada
quanto à da cúpula, a Presidência da Seção de Direito Privado também precisou
ir para o segundo turno. Gastão Toledo de Campos Mello Filho e Heraldo de
Oliveira Silva disputaram voto a voto até o resultado de 87 a 86. Campos Mello
foi o eleito.
Em primeiro turno, foram
eleitos os presidentes das Seções de Direito Público e Criminal: Getúlio Evaristo dos Santos Neto e Fernando Antonio
Torres Garcia, respectivamente.
Para o
comando da Escola Paulista de Magistratuta (EPM), a chapa única comandada pelo
desembargador Francisco Eduardo Loureiro recebeu 315 votos. Compõem também a
chapa o desembargador Luís Francisco Aguilar Cortez (vice-diretor); e os
magistrados do Conselho Consultivo: desembargadores Tasso Duarte de Melo
(Direito Privado); Milton Paulo de Carvalho Filho (Direito Privado); Aroldo
Mendes Viotti (Direito Público); Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa (Direito
Público); Francisco José Galvão Bruno (Direito Criminal); Hermann Herschander
(Direito Criminal); e o juiz Gilson Delgado Miranda (juiz de entrância final).
O novo presidente
Atual
corregedor-geral de justiça, Pereira Calças é formado pela Faculdade de Direito
de Bauru (1972). Ingressou na magistratura em 1976 e assumiu o cargo de
desembargador em 2005.
Assista ao primeiro discurso do presidente eleito:
Em
entrevista coletiva, o desembargador disse terá diálogo aberto com os
servidores, mas que não pode afirmar se poderá atender aos pleitos. “Nenhum
administrador sério pode prometer algo que ele sabe que não será possível.
Haverá um diálogo, haverá respeito, haverá observância da hierarquia, todas as
entidades associativas e sindicais serão ouvidas no momento adequado e vamos,
em primeira mão tratarmos da data-base. Essa é a minha primeira preocupação”.
Assistentes sociais e psicólogos
Em
declaração exclusiva para a AASP Brasil, o presidente eleito falou da
importância do trabalho dos assistentes sociais e psicólogos para o Judiciário.
Disse ter votado a favor no Órgão Especial da revalorização da gratificação
judiciária de ambas as categorias, concedida pela atual gestão no mês de
novembro, um pleito antigo dos profissionais.
“Participei
de duas bancas de concurso para magistrados e pude ver de perto a relevância do
trabalho feito pelos assistentes sociais e psicólogos. Posteriormente na
Corregedoria este trabalho foi importantíssimo em relação à atividade que
exercemos relecionada à Infância e Juventude”, disse.
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